Acho que nunca contei pra vcs, mas um dia eu coloquei ali, escrito preto-no-branco, tudo o que eu queria na tampa da minha panela.
Podem rir... podem rir... mas que atire a primeira pedra quem nunca, nunca mesmo, nem que seja mentalmente, elencou as qualidades que queria na sua cara metade.
Bom... essa lista não existe mais. Eu a queimei recentemente. Mas em outro post, quem sabe um dia, eu entro em detalhes.
Hum... olha euzinha divagando de novo!
Ah! Sim! Acontece que quando vc põe isso no papel é que vc vê (nem sempre, claro!) que vc quer perfeição! Ou que pelo menos alguém que chegue perto daquilo do que vc acha ser perfeito.
Vc quer uma pessoa bonita (ou pelo menos charmosa)... vc quer alguém resolvido (ou pelo menos tanto qto vc)... vc quer alguém que curta mais ou menos o que vc curte... vc quer alguém bom de cama (vem dizer que não?!) e por aí vai!
E o engraçado é que, muitas das vezes, sabemos que isso não existe! Pelo menos não tudo-junto-ao-mesmo-tempo-agora! Mas nos apegamos a essa idéia idílica. Me included!
Neste fim-de-semana assisti - pela centésima vez - ao filme "O Espelho Tem Duas Faces". Adoro este filme! É bem um chick movie, estilo sessão-da-tarde, mas que tem lá suas reflexões profundas. É engraçado como que, a cada vez que o assisto, percebo algo diferente.
Nele Rose Morgan (Barbra Streisand) é uma mulher que já se encontra na casa dos 40, sabe que é inteligente, não se acha bonita, começa o filme apaixonada pelo cara errado (o cunhado) e vive na esperança de que seu príncipe encantado apareça, mas com uma certeza quase mórbida de que ele provavelmente nem exista, na verdade. Pra compensar, Ela se envolve numa relação que a princípio lhe parece segura, sem riscos mas tbm sem sexo. E ela se conforma. Afinal, pelo menos agora ela TEM uma relação! Mas esse conformismo não dura muito tempo...
Rose chega a conclusão que ela não quer o seguro... o calmo... o certo... E tenta explicar isso ao seu confuso marido:
Podem rir... podem rir... mas que atire a primeira pedra quem nunca, nunca mesmo, nem que seja mentalmente, elencou as qualidades que queria na sua cara metade.
Bom... essa lista não existe mais. Eu a queimei recentemente. Mas em outro post, quem sabe um dia, eu entro em detalhes.
Hum... olha euzinha divagando de novo!
Ah! Sim! Acontece que quando vc põe isso no papel é que vc vê (nem sempre, claro!) que vc quer perfeição! Ou que pelo menos alguém que chegue perto daquilo do que vc acha ser perfeito.
Vc quer uma pessoa bonita (ou pelo menos charmosa)... vc quer alguém resolvido (ou pelo menos tanto qto vc)... vc quer alguém que curta mais ou menos o que vc curte... vc quer alguém bom de cama (vem dizer que não?!) e por aí vai!
E o engraçado é que, muitas das vezes, sabemos que isso não existe! Pelo menos não tudo-junto-ao-mesmo-tempo-agora! Mas nos apegamos a essa idéia idílica. Me included!
Neste fim-de-semana assisti - pela centésima vez - ao filme "O Espelho Tem Duas Faces". Adoro este filme! É bem um chick movie, estilo sessão-da-tarde, mas que tem lá suas reflexões profundas. É engraçado como que, a cada vez que o assisto, percebo algo diferente.
Nele Rose Morgan (Barbra Streisand) é uma mulher que já se encontra na casa dos 40, sabe que é inteligente, não se acha bonita, começa o filme apaixonada pelo cara errado (o cunhado) e vive na esperança de que seu príncipe encantado apareça, mas com uma certeza quase mórbida de que ele provavelmente nem exista, na verdade. Pra compensar, Ela se envolve numa relação que a princípio lhe parece segura, sem riscos mas tbm sem sexo. E ela se conforma. Afinal, pelo menos agora ela TEM uma relação! Mas esse conformismo não dura muito tempo...
Rose chega a conclusão que ela não quer o seguro... o calmo... o certo... E tenta explicar isso ao seu confuso marido:
"I want confusion, I want chaos... I want it all!"
E vendo essa cena chego, mais uma vez, à conclusão de que EU TAMBÉM! De que o perfeito não dá aquele frio na barriga... aquele arrepio na espinha... aquele zumbido na cabeça... aquele nó no estômago. A perfeição é tediosa! E como diz Ms. Clements em um de seus posts (na íntegra logo abaixo), 'perfeição é algo do qual a gente pode viver perfeitamente sem'.
"Time slips me slowly by with the most hurried of paces.
It is taking far to long to transpire fully, yet it is fleeting far
too quickly to accomplish anything.
My head is rationalizing everything with a slightly subdued pace
and everything is making the kind of perfect sense it shouldn't.
I want chaos not clarity.
I want disillusionment not perception.
I want enchantment not the opposite of such.
I want to incoherently ramble without making
any sort of rhyme or reason to anything at all.
I want madness.
I want insanity.
I want manic moments to fill my manic nights.
I want confusion.
I want headaches.
I want surrealness.
I want anxiety.
I want perplexedness.
I want numbness.
I want to float past everyone and everything.
I want to digress for days then slowly,
sweetly, be told to wake.
I want frigid air, and makeshift beds,
and easement of thirst, and quenchment of mind.
I want soaring of spirit mixed divinely with a plummeting heart.
I want to be wanted just as I am.
With my messily packed bags and my disheveled self.
With my utterings of nonsense and frenzied frame of mind.
With my ranting spells that oddly mystify and
my irrational fits that seemingly bemuse.
With my serene moments of calmness to be
intermingled blissfully with my never-ending discontent.
With my whimsical moods, and laughing days, with crying nights.
I want clutter.
I want sublime disarray.
I want eyes to shudder then slowly turn away from what they've seen.
I want something from nothing and everything from that.
I want nothing at all and then a little bit more if you please.
I want to taste your tears as they fall at your feet.
I want to feel your happiness that lurks beneath.
I want to lend comfort.
I want to share sadness.
I want to be yelled at.
I want to be made up with.
I want it all to come to a halting stop.
I want serene ambivalence.
I want darkness to encompass me until only lightness exists.
Freedom of spirit, solace of sorrow, enjoyment of the quietest moments.
To blend, to meld, to yield slowly into an oblivion of ultimate perfection.
The starkest cloudburst, the brightest sunrise.
To slowly stir with the knowledge that perfection
is something I could have done perfectly without."
Echoes Slowly Reverbrating A Frenzy by Ms. Clements
3 Pitacos:
Minha vida já anda um caos tão grande (pelo menos mentalmente) que, se eu disser que quero mais caos, pode me internar, tá? rsrs
Este eterno dilema... o que queremos contra o que temos. Ou talvez o que achamos que queremos contra o que realmente queremos. Talvez nem terapia resolva isso!! :)
Beijão!
P.S.: agora vc está linkada lá no meu blog.
Sora,
se foi para descobrir isso e se abrir para novas e imperfeitas possibilidades,
eu lhe perdôo por ter chegada atrasada para o almoço lá em casa
e quase me matada de fome!
NaSilvia
Acredite ou não, a perfeição é morna no cotidiano...
Para quem gosta é um prato cheio, mas pra quem, como eu, é inquieto e hiperativo, é também uma prisão. Não quero nada morno na minha vida...
Mano
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