Ontem fui com uns amigos à palestra sobre terapia iniciática da Dra Vera Kohn. A Dra Kohn nasceu em Praga, mas mudou-se para Quito (Equador), onde fundou o Centro de Desarrollo Interior - CDI que divulga a terapia iniciática, que associa a psicologia com a filosofia Zen.
Só a experiência de assistir a uma palestra tão rica, vindo de uma pessoa extremamente lúcida aos 96 anos, já seria, por si só, uma preciosidade! Mas, além disso, ganhamos duas horas de palavras sábias.
A jornada iniciática, como a Dra Kohn gosta de chamar, nos ajuda a trabalhar nossas mentes e sentimentos para buscarmos o equilíbrio interior enquanto indivíduos. E, como ela disse ao abrir a palestra, “o equilíbrio se encontra através do silêncio”!
E, apesar dela mesclar princípios Zen-Budistas com linhas de estudo da psicologia, ela afirma que essa busca do equilíbrio e segurança interior é algo que não tem nada a ver com crenças. Ela vai além da religião, do dogma. E não importa qual seja a sua, ela lhe dará apenas a direção. Cada um de nós deve achar sua solução pessoal... individual. Não devemos nos espelhar fielmente nos outros, ou querer que os outros se espelhem em nós. Cada um tem sua forma. Cada um tem que trilhar a sua própria jornada. Ao contrário do que pensamos, o universo não permite a repetição de nossa imagem.
A influência do ser/estar Zen nesta busca interior manifesta-se, principalmente, na descoberta do potencial de nosso sopro (força) interior, através do domínio da respiração. É só conhecendo e dominando este sopro, este espaço interior, que melhor nos relacionamos, primeiramente com nós mesmos, e depois com aqueles a nossa volta. É esta força que move o mundo, e não nos apossarmos dela, nos condena a permanecermos estáticos. E nada neste mundo é estático. Tudo tem seu ciclo, nada é fixo. A não ser algumas de nossas idéias, claro! Rsrs... E idéias fixas dificilmente são saudáveis.
Dra Vera reforça também que devemos otimizar nossa energia interior. Para que nos retesarmos, nos travarmos com aquilo que nada pode nos trazer de positivo? Para que gastarmos energia com isso? O que trazemos em nós mesmos afeta imensamente nossas vida e atrai o mesmo de volta. É o caso dos ‘iguais que se atraem’. E isso faz de nós nosso pior inimigo. Precisamos fixar como exercício diário a tentativa de canalizar melhor nossas energias e pensamentos para ações mais produtivas. Para novas orientações e atitudes positivas. Esvaziarmos nosso interior do negativo, do desgastante, do não produtivo.
Para isso também precisamos aprender a identificar o momento de abrir mão. De 'let go'! Deixar o passado no passado, o futuro também no futuro, e viver o presente. Como ela mesma diz, “tirar o pé de trás para colocá-lo a frente e, assim, iniciar a caminhada”.
Por fim, um segredo final: Relaxar! Por incrível que pareça é relaxando que alcançamos a segurança, a crença e a fé no futuro. Segurança é ter fé na vida, fé no que não se sabe. Como a certeza de que as estrelas não caem. Relaxar para que as coisas achem seu lugar.
Agora é buscar fazer disso uma prática diária. Vamos, então, 'malhar' nosso emocional?
Só a experiência de assistir a uma palestra tão rica, vindo de uma pessoa extremamente lúcida aos 96 anos, já seria, por si só, uma preciosidade! Mas, além disso, ganhamos duas horas de palavras sábias.
A jornada iniciática, como a Dra Kohn gosta de chamar, nos ajuda a trabalhar nossas mentes e sentimentos para buscarmos o equilíbrio interior enquanto indivíduos. E, como ela disse ao abrir a palestra, “o equilíbrio se encontra através do silêncio”!
E, apesar dela mesclar princípios Zen-Budistas com linhas de estudo da psicologia, ela afirma que essa busca do equilíbrio e segurança interior é algo que não tem nada a ver com crenças. Ela vai além da religião, do dogma. E não importa qual seja a sua, ela lhe dará apenas a direção. Cada um de nós deve achar sua solução pessoal... individual. Não devemos nos espelhar fielmente nos outros, ou querer que os outros se espelhem em nós. Cada um tem sua forma. Cada um tem que trilhar a sua própria jornada. Ao contrário do que pensamos, o universo não permite a repetição de nossa imagem.
A influência do ser/estar Zen nesta busca interior manifesta-se, principalmente, na descoberta do potencial de nosso sopro (força) interior, através do domínio da respiração. É só conhecendo e dominando este sopro, este espaço interior, que melhor nos relacionamos, primeiramente com nós mesmos, e depois com aqueles a nossa volta. É esta força que move o mundo, e não nos apossarmos dela, nos condena a permanecermos estáticos. E nada neste mundo é estático. Tudo tem seu ciclo, nada é fixo. A não ser algumas de nossas idéias, claro! Rsrs... E idéias fixas dificilmente são saudáveis.
Dra Vera reforça também que devemos otimizar nossa energia interior. Para que nos retesarmos, nos travarmos com aquilo que nada pode nos trazer de positivo? Para que gastarmos energia com isso? O que trazemos em nós mesmos afeta imensamente nossas vida e atrai o mesmo de volta. É o caso dos ‘iguais que se atraem’. E isso faz de nós nosso pior inimigo. Precisamos fixar como exercício diário a tentativa de canalizar melhor nossas energias e pensamentos para ações mais produtivas. Para novas orientações e atitudes positivas. Esvaziarmos nosso interior do negativo, do desgastante, do não produtivo.
Para isso também precisamos aprender a identificar o momento de abrir mão. De 'let go'! Deixar o passado no passado, o futuro também no futuro, e viver o presente. Como ela mesma diz, “tirar o pé de trás para colocá-lo a frente e, assim, iniciar a caminhada”.
Por fim, um segredo final: Relaxar! Por incrível que pareça é relaxando que alcançamos a segurança, a crença e a fé no futuro. Segurança é ter fé na vida, fé no que não se sabe. Como a certeza de que as estrelas não caem. Relaxar para que as coisas achem seu lugar.
Agora é buscar fazer disso uma prática diária. Vamos, então, 'malhar' nosso emocional?
Photo: Zen Spirit
by Roberto Zingales
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