Finalmente, teremos acesso ao Kindle no Brasil. A notícia já é velha. Aliás, notícia esta que causou (e ainda causa) furor - positivos e negativos, claro.
Euzinha, tecnóloga geek-freak-descontrol, fiquei entusiasmada. Inclusive, surfando na ressaca do anúncio, fui ainda além e até mostrei para vocês aqui outro objeto de desejo meu.
Fazer o quê?! Eu sou assim! Amo livro, amo papel, mas também amo tecnologia. E enquanto bibliotecária em pleno raiar do século 21, os três fazem parte de meu universo, inegavelmente.
Questionar se o nascimento da onda do Kindle (ou qualquer outro leitor eletrônico) é ou não a morte do livro impresso, para mim é algo muito parecido com discutir o sexo dos anjos, discutir política, discutir futebol: discute-se muito, infrutiferamente, sem chegar a conclusão alguma.
Como disse Jerome Vonk em seu artigo, O futuro do Livro ou o livro do futuro, “o assunto aqui é o futuro da leitura, e não o futuro do livro”. Concordo com ele em gênero número e grau! E ele explica o por quê: “os dois livros (as duas formas de leitura) podem e deverão conviver pacificamente, e é irrelevante discutir sobre isto”.
Ponto! E eu assino embaixo! Até mesmo porque eu quero mais é LER, seja papiro, livro, revista, jornal, carta, e-mail, Kindle, não importa!
E só para você ter uma idéia de quem fala tão lucidamente assim... Jerome Vonk é editor da Casa do Psicólogo, e não só lê compulsivamente como também cheira livros há mais de 40 anos. Pedir um de seus exemplares emprestados soa-lhe como total falta de educação e afronta pessoal.
Ói que onda?!
2 Pitacos:
Realmente, o que interessa mesmo é saber como anda a leitura... O resto é a conveniência e o gosto de cada um.
Beijos
Exatamente, Suzie!
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