BLISS

Pois é... Semana passada rolou o níver. Sorry pela demora de notícias, mas acabou que a comemoração se estendeu pelo findi afora. Foram tantas coisas boas.... crepe-niver... pic-nic noturno (com a lua cheia de testemunha!)... almoços (de 5ª a DOM)... sessões de cinema... e muitos mimos e dengos. Amados meus, já adianto a todos que amei muito tudo isso!

Mas o melhor de tudo foi que, apesar de não ter rolado "O" evento de níver (a vida anda uma loucura!), tudo isso colaborou para rolar o ápice de uma onda de felicidade. Sentimento este que, de certa forma, eu acho que é resultado de uma maturidade emocional que venho tentando desenvolver, sabe? É uma sensação diferente. Aquela de felicidade por si só... perene! Como posso explicar?

Hum... deixa ver: recebi um texto outro dia que fala exatamente disso, de como muitas das vezes vinculamos a felicidade a aspectos, coisas ou fatos de nossa vida. Quando na verdade a felicidade deve ser algo inerente a nossa pessoa, e não dependente de algo ou alguém.

Até mesmo porque, tudo nesta vida muda! Inclusive nós mesmos! E confiarmos nossa felicidade a terceiros (sejam eles coisa, situações ou pessoas) é se sujeitar a não ser feliz nunca! Já imaginou? Vc esperar por outro ser humano, por dinheiro, por emprego, por status, por beleza para ser feliz?!? Não dá!

Temos que construir nossa felicidade em nós mesmos. Agora e já, independente do que (e quem) quer que seja. Eu quero ser feliz por mim mesma, para mim mesma e comigo mesma. Com minha casa vazia ou cheia. Com minha família ao lado, ou a quilômetros de distância. Com muito dinheiro, ou com pouco. Com emprego dos sonhos, ou com o emprego que paga as contas. Saindo sozinha, ou com meus amigos. Acompanhada, ou solteira.

Estas e outra coisas são transitórias. Situações ou experiência que podem nos proporcionar momentos de alegria ou de tristeza. O que é diferente de 'felicidade'. Fazê-las ou não perdurar cabe unicamente à nós. Usá-las como algo para sedimentar (ou minar) nossa felicidade é simplesmente uma opção que se faz. Não uma regra. Há muita gente alegre, mas infeliz por aí. Eu, ultimamente, tenho optado mais por me ater às coisas e pessoas que contribuem para minha felicidade.

Amo a vida que tenho, do jeito que ela é... com as pessoas que me cercam do jeito que são. Elas estão na minha vida sendo o que são, pelo tempo que devem estar, para darem sua colaboração na moldagem de quem eu sou. Mas ninguém e nada têm que carregar a responsabilidade da minha felicidade por mim. Com isso nossas relações ficam mais leves e as rédeas do 'ser feliz' estão onde deveriam estar: em minhas mãos somente. De mais ninguém.

Para dar conta deste recado, só peço todo santo dia a Deus que ele me dê serenidade, sabedoria e discernimento. O resto a gente corre atrás!

FELIZ ANO NOVO!

Foto: Filósofa-Irmã