Passei o recesso por aqui mesmo. Sacomé, né? Segurando grana... muita chuva... e parentada por aqui... então, fiquei! Pronto!
Mais a permanência na cidade não foi em nada desagradável, pelo contrário. Grudei nos queridos de plantão... chameguei e fiz moradia quase fixa debaixo das cobertas (Chove chuva! Chove sem parar!)... assisti a uma penca de filmes... fiz aquelas limpezas obrigatórias de fim de ano (infelizmente, não todas)... descansei e fiz muito TaiChi (para mandar o estresse dos últimos 2 meses para o quinto dos infernos)... e li mooooito messs...
Um dos livros que me prendeu dias seguidos até terminar (apesar de eu ter achado que ele não conseguiria!) foi Jane Eyre, de Charlote Brontë. Esta edição tipo “bíblia” (capa dura, delicadamente decorada, com papel fininho e inglês original do séc. XIX) foi, juntamente com Wuthering Heights (da outra irmã Brontë), mimo precioso de migosmeus quando ele esteve por aqui, só que ainda não havia tido a chance de parar para ler.
Minha experiência anterior com a literatura inglesa antiga (séc. XVIII e XIX) não havia sido das mais animadoras. Apesar de gostar muito de Shakespeare (mas ele é de outro estilo e século), achei Jane Austen (quase contemporânea das irmãs Brontë) muito chata de se ler. Daí, juntamente com o medo de enfrentar o inglês original, a temeridade. Mas resolvi que uma única experiência não deveria ser regra para um marco negativo. E me joguei no livro...
Tirando o excesso descritivo (mas bem menor que em Austen) me deliciei com cada página, com os encontro e desencontros bem alinhavados e com os personagens fortes e bem definidos. Já era fã do filme e com isso (ajudada pela descrição detalhada da autora) puder colocar rostos nos personagens, o que é sempre muito delicioso. E no percurso da primeira até a última página ri muito... chorei montes... e me diverti por demais com os costumes, os comportamentos e as tramas de então.
Recomendo, visse?! A obra já é de domínio público, então é fácil de achar edições baratinhas, tanto em português como em inglês atualizado. E como o filme é bem fiel ao livro (com algumas omissões), fica aqui também a sugestão para um aluguel de DVD no findi. A direção da versão que gosto é de Franco Zeffirelli, com William Hurt e Charlotte Gainsbourg no elenco.
2 Pitacos:
Meu favorito mesmo entre os libros das Bronte, e o Wuthering Heights. Uma tragedia so, um amor e odio tao profundos que permeia as geracao.
Li quando menina e de novo jovem e vou ler de novo na idade madura (?). Esta na minha lista, depois de "A Portrait of a Lady" e " The Age of Innocence.
Viva as autoras classicas!
Pois é Dê...
Comecei a ler ele agora...
Tô gostando e é bem diferente de JE.
Ado acabr te digo o que achei, ok?
xro...
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