BREAKFAST
LANCHINO ULTRA-LEVE
Para comer, fui de pão folha light da Rap10, 'maquiado' com um patê rápido feito com atum em água, maionese light, pimenta dedo de moça, cebolinha, sal e pimenta do reino. Casado com ele, uma fatia fina de queijo, folhas de rúcula e pronto!!
Fica aqui a dica! Sim... porque este post aqui, nem pode ser considerado uma receita, neam?! ;-)
Experimente aí e me conta...
CARRRRRNE!
Corte-os mais ou menos na largura de 2 dedos, e tempere-os no máximo 5 minutos antes de grelhar. Mais que isso fará com que o sal drene todos os sucos da carne, e assim vc não terá bifes suculentos.
Unte a grelha com óleo, mas sem encharcar. Isso fará com que os bifes não grudem na hora de virar, e assim você não perde os caldos que dão a suculência da picanha bem feita.
Com a grelha bem quente, abaixe o fogo para fogo médio e deite os bifes nela usando uma pinça (nada de espetá-las com garfo, pelo mesmo motivo dito acima). 'Sele' rapidamente os dois lados e depois é só deixá-los lá por cerca de 4 min de cada lado para um bife ao ponto, e 6 min para um bife mais para bem passado.
Mas veja só... como o uso correto dos temperos e do tempo de fogo fizeram milagres: mesmo meus bifes não sendo exatamente da espessura recomendada, eles ficaram dourados por fora e divinamente suculentos e rosados por dentro, e sem 'mugir'!
PER-FEI-TOS!
Experimente as dicas aí tbm. Vale super à pena!
QUEIJO BRANCO CASEIRO
1 lt de leite integral
4 clh sp de vinagre branco
2 clh chá de sal marinho
SANGRIA
Photo by Sendi Moraes, from Revista ÉPOCA |
SANGRIA SORALINA2 garrafas de vinho tinto demi-sec1 garrafa de espumante do tipo moscatel1 garrafa (2l) de soda diet1 maçã vermelha1 maçã verde1 xic de uvas sem semente cortadas ao meio1 carambola fatiada finamente1 laranja cortada em rodelas finas (tire as sementes)2 paus de canela3 estrelas de anis ou 10 sementes de cardamomo (opte por uma, pois ambas têm aromas e sabores muito marcantes)5 cravos300 ml de águagelo
Deixe para fazer a mistura já no momento de servir.
Repararam que minha receita não tem açúcar? Não, eu não esqueci. É que as frutas, o moscatel e a soda são o suficiente para dar o tom doce desta sangria, pode acreditar!
Com antecedência:- Coloque todas as bebidas para gelar. Aprendi recentemente, por exemplo, que a gente pode pôr o espumante no congelador sem medo de que ele congele ou exploda!- Pique as frutas com carinho, mas lembre-se de espremer um limão sobre a maçã e a carambola para evitar que elas escureçam.- Em uma panela, coloque a água e as especiarías. Deixe ferver por 5 minutos e reserve este 'chá' (sem coar!)na geladeira até a hora de fazer a mistura.
Já pertinho da hora de servir, misture o chá de especiarias com todos os outros ingredientes. O gelo é a gosto, mas com as bebidas já bem geladinhas, você não precisará de muito. E é melhor ir colocando aos poucos, à medida que for esquentando, para não deixar a mistura muito aguada.
No mais... ¡salud!
CASAMENTO INTERNACIONAL
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UPIDEITI
Por não levar leite ou creme de leite, o purê congela super-bem! Testado e aprovado!
ENTRANDO COM UMA BOA ENTRADA
Para a salada
1/2 pct do dito arroz (cozido como macarrão, com sal a gosto, al dente, escorrido e frio)
1/2 vidro de palmito picadinho
12 azeitonas verde picadinhas (isso mesmo, só 12!)
1 cenoura grande ralada
1/2 pimentão vermelho picadinho
5 rodelas de tomate seco picadinhas
8 damascos picados em cubinhos
1 cabeça de alface americana ou endívias (para 'aparar' a salada na travessa, ou para servir de 'conchinha' para as entradinhas)
Rúcula rasgadinha (ou manjericão) a gosto
Para o tempero
Suco de um limão grande e suculento
Um booom fio de Azeite honesto (no meu caso, generoooso)
1 clh sobremesa de mostarda com grãos
Cheiro-verde tbm ao gosto do freguês
Sal e pimenta-do-reino para acertar o tempero
Modus Operandi
Misture todos os ingredientes da salada. Reserve na geladeira. Junte todos os ingredientes do tempero numa tijelinha a parte, menos o sal e a pimenta do reino. Como o arroz foi cozido com sal, a azeitona tem sal, o palmito tbm e o seu tomate seco tbm pode ter sal, muita calma nesta hora! Misture tudo muito bem e guarde na geladeira. Na hora de servir incorpore o temperinho à salada, misture bem e prove um 'bombocado'. Aí sim acerte o sal, coloque a pimenta-do-reino recém-moída... et voilá! Está pronto para servir, como vc bem entender.
COZINHANDO NA ILHA DE CARAS



BOBÓ DE CAMARÃO DA D. GLÁUCIA
2 kg camarões graúdos (descascados e limpo)1 kg de mandioca (cozida e processada, ou espremida, ou amassada no garfo mesmo. Nunca use o liquidificador pois vc pode queimar o motor!)
3 vidros de leite de côco
3 vidros de leite de vaca (aproximadamente)
1 kg tomates maduros (bem picadinhos)2 cebolas grandes (bem picadinhas)
1 xic de cheiro verde (bem picadinho)
2 limões
I clh sp colorau
Sal
Pimenta
Azeite / Azeite de dendê
E como dizia minha Vó Carolina... O cumê tá na mesa!!!
Tempere os camarões com o suco dos limões e com uma colher de sobremesa rasa de sal. Só e somente só. Em minha família não se usa alho em quase nenhum fruto do mar (raríssimas exceções). Aqueça uma panela grande e funda (aqui usei uma daquelas de barro), deite um generooooso fio de azeite, descarte o caldo do tempero dos camarões e vá colocando eles na panela devagar. Não se assuste! Eles vão soltar água para caramba! E é nessa água que eles vão cozinhar. Ela é a conta exata de deixá-los no ponto certo. Aliás, este é o segredo do camarão macio (e não borrachudo!): nunca coloque água nele! Abaixe o fogo e vá mexendo. Quando ele secar, deite um fio (este não deve ser generoso!) de azeite de dendê, salpique o colorau e dê uma mexida ligeira. Acrescente as cebolas e mexa até elas ficarem transparentes. Acrescente os tomates e mexa até começarem a desmanchar.
Abre parêntesis... (Até aqui vc pode fazer na véspera!) Fecha parêntesis...
Acrescente a mandioca amassada às colheradas e vá incorporando cada uma delas, delicadamente, antes de acrescentar a próxima. Tem gente que usa de um engrossado de farinha-de-trigo nesta etapa, outros já usam de miolo de pão-de-forma demolhado. A receita da minha tia é com o purê de mandioca. Eu acho muito mais saboroso e sua liga resulta numa consistência bem cremosa que me agrada muito mais. Acrescente o leite de côco, e vá acertando o ponto com o leite de vaca aos poucos até chegar à consistência certa, que é a de um purê de batata um cadinho menos firme. Nada de mingau ralo, pelamordeDeus! Agora é só acertar o sal, apimentar ao gosto (se do gosto, claro!), incorporar o cheiro verde e servir quentinho e com arroz branquinho.
Para a versão veggie, basta vc substituir o camarão por dois vidros grandes de palmitos lavados, escorridos e cortados como meia-lua (meia rodela grossa). Uma vez que ele já está cozido vai tudo mais rápido e a ordem da execução da primeira parte (antes da mandioca) tbm muda um pouquinho, ficando assim a sequência: azeite, cebola, palmito, dendê, tomate. Da mandioca em diante é tudo igual. Mais simples, impossível!
PRAZER, CROQUE MONSIEUR
Bom... Muito prazer eu sou o Croque Monsieur. O nome é baseado no verbo croquer ('tostar') e na palavra monsieur ('senhor') — já a razão para se ter juntado as duas, sabe-se lá qual é! Anyway... Originalmente ele seria nada mais, nada menos que um sanduíche de queijo e presunto gratinado no forno, mas dentre outras mudanças
Com tudo já meio que maquinado na caixola, parti para a ação.
Para estes 3 mini-croques, você vai precisar de:
06 fatias de pão de forma.
06 fatias de queijo mussarela.
01 linguiça calabresa (ralada no ralo grosso).
04 azeitonas sem caroço (cortadas em rodelinhas).
01 ovo (com a gema peneirada)
01 xíc de chá de creme de leite.
01 pedaço de queijo Gorgonzola. (O pedaço é pequeno, do tamanho de um 'polenguinho', só pra dar sabor).
01 xic de chá de parmesão ralado na hora (nada de parmesão de saquinho pelamordedeus!)
Sal, pimenta-do-reino e noz-moscada a gosto.
Orégano para salpicar (se vc não gostar, pode ser salsinha ou cheiro verde bem batidinho).
Os meus, foram devidamente acompanhados por um leve vinho branco geladíssimo, para aplacar o 'calor'. Sucesso absoluto!
Ah! E o melhor de tudo: O croque congela super bem, visse?! Vc já pode montá-los, cobrir os ramequins com plástico filme e congelar! Na hora da precisão, eles vão direto-reto para o forno. Bão, né?
SALCHIRRÃO X MACARRICHA
E nem sou tão fã da mistura assim, mas só sei que na hora que vi, me deu uma vontade louca de correr para cozinha e ver no que que dá! (Filósofo-sobrinho vai a-m-a-r!)
E não tem mistério não. É espetar as torinhas de salsicha com os espaguetes, tudo ainda crú. Cozinhar na água com sal, até o macarrão ficar al dente. Passar rapidinho num 'ái-ói' e... pronto. Carece de molho, não!
Dica de Rainha, que achou em um blog que achou em outro blog, que achou em um site russo.
Eu amo esta blogosfera!
QUANDO MENOS É MAIS
Nas férias ajudei uma amiga com uma festa que ela fez para juntar queridos de plantão. A decoração foi feita basicamente com balões e TNT, na paleta P&B, bem básico, bem clássico. Simples assim!
No buffet, belisquetes variados que puderam ser feitos por ela mesma durante a semana. Mas por incrível que pareça, foram os mais simples de se fazer que fizeram mais sucesso, diga-se de passagem. Um deles foram os espetinhos napolitanos com tomate cereja, queijo fresco e manjericão, confortavelmente acomodados numa caminha de sal grosso. Para dar um charme a mais, usamos palitos de dentes japoneses, que tem uma das pontas delicadamente esculpidas e podem ser achados em qualquer loja de produtos orientais.
O outro foi um caviar. Aí vc grita: "Caviar sem gastar os tubos?!? No way!" Calma! É que este não é um caviar qualquer (se é que isso existe!). É mais gostoso que caviar normal (os 'amantes' da cousa que me perdoem, mas... ARGH!) e bem parecido! Rsrsrs... Pois é... nós servimos um caviar 'veggie'. Sim... veggie de 'vegetariano', pois é feito com... tcharaaaaam: sagu! Isso mesmo. Receitinha besta do chef Claude Trogois e repassada para nós por nossas salva-vidas, amigas do Rainhas do Lar.
Aqui vai, de bandeja para vocês, a receitinha. Testada e pra lá de aprovada:
CAVIAR VEGGIE
Para 30 pessoas (aproximadamente)
500 gr de sagu (reeeende que é uma beleza!)
1/2 litro de molho de soja
sal (se preciso)
tabasco a gosto
azeite a gosto
01 limão
Ferver 2 litros de água e colocar 500gr de sagu para cozinhar, em pequena ebulição, até ele ficar transparente e cozido. O tempo varia. É bom deixar o fogo baixinho e ir mexendo e completantdo com água quente, se preciso. Migaminha ferveu por uma hora, deixou descansar até esfriar, trocou a água e ferveu por mais uma hora. Sempre vigiando o ponto para não ficar mole demais. Peneirar e lavar bem o sagu em água corrente, para retirar toda a fécula. Colocar numa vasilha de inox, cobrir com 1/2 litro de molho de soja e deixar na geladeira durante 24 horas. O molho de soja vai se incorporar ao sagu, formando bolinhas pretas e salgadas, parecidas com caviar. Depois, é só corrigir o sal e temperar com tabasco, azeite (para dar brilho), limão e, se necessário, uma pitadinha de açúcar.Dicas: Enquanto o sagu não estiver transparente ele ainda está com alguma parte de seu núcleo dura. Tente colocá-lo de molho antes de ferver. Pode ser que ajude a reduzir o tempo de cozimento.
Apresentação é tudo! Capriche! Ele pode ser servido com torradinhas de mini pão sírio, com barquetes pré-assadas, com gotas de limão sobre carpaccio, com salmão tártaro, numa sopa fria (ou quente) ou até mesmo dentro de uma latinha de caviar, só para impressionar.
Sucesso absoluto!
CURINGAS DA GELADEIRA
Eis alguns truques que sempre tenho na manga:
- Queijo minas ralado congelado – nunca se sabe qdo vamos precisar fazer aquela broa de fubázaz-traz-tran-chan para receber uma visita inesperada. Congele em uma embalagem sem apertá-lo, assim ele fica solto para vc tirar a quantidade que precisa.
- Manjericão congelado – o fresco é sem dúvida melhor, mas achar um maço no jeito e não deixá-lo estragar, sendo eu uma única pessoa em casa é sempre difícil. Quando acho um maço bonito, eu compro, lavo, separo todas as folhinhas dos talos, seco bem e congelo. Daí, é ir direto pra panela! Não tem erro! E é bem melhor que o desidratado!
- Tomate seco desidratado – sempre que minha amiga Glau vai a Sampa, peço a ela para trazer um pacotão do Mercado Municipal. Depois de alguns minutos submersos em água no microondas ele vira um curingão! Sai um patezinho... sai uma salada mais colorida... sai um spaghetti ao alho e óleo mais sofisticado... sai um risoto (com o manjericão!)... sem falar que dura mais e é bem melhor (e mais barato) que aquele que vem nadando em óleo!
- Porções de arroz congelado – desse aí não preciso nem falar, né? E sim... é claro que feitinho na hora é mil vezes melhor! Mas este, não quebra um galho, quebra uma árvore!! Vai por mim! Congele porções de uma 'caneca'. É perfeito!
- Mostarda Hemmer em grãos – amo de paixão! É outro curinga tbm. É ultra-super-light... dura na geladeira que é uma beleza... tira o tédio de qualquer sanduba frio... tbm vira um patezinho num piscar de olhos... e muda o sabor de qualquer carne num segundo!
- Filé Mignon e de frango congelados – fico sempre de olho nas promoções. O de frango lavo, limpo, e tempero - o frango demora a pegar tempero e congelá-lo já temperado ajuda no processo. O Mignon apenas lavo e limpo – este já pega tempero rapidinho, basta salpicar sal e pimenta de cada lado do medalhão, congelado mesmo, alguns minutinhos antes de ir para a frigideira. Depois disso trato os dois do mesmo jeito: coloco os filés (frango) e o medalhões (mignon) separadinhos numa assadeira forrada com um plástico e ponho no congelador. Só depois de congelados separadamente, um a um, é que retiro eles da assadeira e coloco em um pote, desses de sorvete mesmo. Assim eles vão ficar individuais e podem ir direto para a frigideira, sem precisar descongelar tudo. As pontinhas que não chegam a ser um filé/medalhão, pico bem picadinhas e coloco em um saquinho, para a qualquer hora virarem um delicioso strogonoff.
E os seus curingas de geladeira/dispensa? Quais são?
MOLHO DE FUNGHI PORCINI
E volto à cena para dar a receitinha que prometi, da massa que amore fez para nós no fatídico findi febril.
Por falar nele, abro um parêntese aqui para deixar meu beijo, meu abraço apertado, e meu carinho, pois hj é Níver de meu amigo amado.
Buon Compleanno, caro mio!!!!

Para fazer este molhinho, 'facículo-facículo', vc vai precisar de:
1 ½ xic de funghi porcini secos, hidratados (reserve a água) e picados
½ kg de tomates maduros, firmes, sem pele, sem sementes e picados
1 clh sp de azeite
1 clh sp de manteiga
100 g de pancetta (tipo um 'bacon' com mais carne que gordura, sem pele) picada em cubos médio
1 cebola média picada
4 clh sp de cebolinha verde picada
300 g de queijo parmiggiano reggiano (parmesão) ralado na hora
sal e pimenta-do-reino moída na hora, a gosto.
Aqueça o óleo e a manteiga e frite a pancetta até dourar (não torrar!). Junte a cebola e refogue, mexendo de vez em quando, até ficar transparente e macia. Junte os tomates, o funghi com a água reservada, o sal e a pimenta-do-reino. Cozinhe, mexendo de vez em quando, por 20 minutos, ou até o molho encorpar. Nos últimos 5 minutos, misture a cebolinha verde, acerte o sal e retire do fogo. Cozinhe a massa al dente. Retire do fogo, escorra a água e distribua a massa nos pratos. Polvilhe com um poço de queijo ralado, cubra com o molho e sirva em seguida. Não esqueça de deixar o resto do queijo e alguns paezinhos ali, bem à mão. Dá conta de quase 500 gr de massa e serve bem 3 pessoas.
Este molho é leve, mas com personalidade, o que, para mim, pede um vinho refrescante... sugiro um frisante branco ou até mesmo um rosé leve.
Ah... no dia D, nós fomos de limoncello (licor italiano) geladinho, no lugar do cafezinho e da sobremesa. Perfeito para encerrar com chave de ouro, sem pesar demais.
Amore... tante grazie!
AINDA DAS FÉRIAS: MENU TOP 5
Mas... vamos lá! Um dos personagens principais de nossas férias foi o maravilhoso menu de nosso roteiro. Cada lugar com sua particularidade, claro, mas também com deliciosas surpresas. Eu e a Filósofa-Irmã elegemos um unânime TOP 5 que passo aqui para vcs, e do qual vc não pode (nem deve) se esquivar caso um dia vá por aquelas paragens:
FILME DA VEZ - ESTÔMAGO ***UPDATE***

Do que se trata ESTÔMAGO? Como o próprio nome sugere, o filme fala de comida, mas ele é melhor definido como sendo “uma fábula - nada infantil - sobre poder, sexo e culinária”. A história é inspirada no conto "Presos pelo Estômago", do livro "Pólvora, Gorgonzola e Alecrim", de Lusa Silvestre.
ESTÔMAGO marca o debut em longas do diretor Marcos Jorge, cujas origens passaram pelo jornalismo, pela publicidade e pela fotografia. Sua direção é excepcional, e casada com atuações como a de João Miguel (protagonista) é, com certeza, a fórmula - nada secreta - do sucesso do filme.
Qualquer pessoa que tenha uma relação visceral com a culinária PRECISA ver ESTÔMAGO (me included).
Dica 1: Não perca o filme de jeito algum!
Dica 3: Passeie pelo site oficial, e caso vc seja daqueles que arrisca vôos culinários, vá até a área de Multimídia e baixe o PDF do Livro de Receitas.
Vc não vai se arrepender!
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UPDATE
ESTÔMAGO fez parte do sortido 'cardápio' cinéfilo da turminha neste feriadão. Os atores dão show! Sem falar no roteiro amarradinho, na cuidadosa produção e na criativa direção. Resumindo? Muito bom! E rola aviso aos navegantes... Para quem achou que o filme traz cardápios nojentos e usou disso como argumento para não ir vê-lo... pode esquecer! Não é bem assim. Acho que só uns dois 'pratos' do cardápio do filme se encaixam nesta expectativa. E é algo tão en passant que nem dá para chocar. Na verdade nós - sem exceção - saímos do cine com vontade de comer algo a ver com o 'menu' fictício! Rsrs... Portanto as dicas, principalmente a 1 e a 2, ainda estão valendo, visse! É... porque eu até topo ver o filme de novo.
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BOLO DE BANANA E AVEIA... DIGO, NOZES!
Mas eu tô começando a achar que, assim como os cabelos... a pele... o corpo... e outras coisas mudam com a idade, esta fama está para dar uma guinada tbm! E para melhor.
Semana passada Daddy me fez uma visitinha e, exagerado como ele só, me trouxe 'trocentas' bananas. Eu amo banana, mas com esse calorão todo não tem quem dê conta do tanto que o Filósofo Pai trouxe. Pelo menos não antes que elas estraguem! E para não perdê-las recorri à minha bíblia gastronômica.
Hum... e o que descolei lá foi uma receitinha 'trancham' de bolo de banana. Não era de 'lificador', mas era bem simples, com pouco açúcar e sem leite.
E getem... não é que o bolo além de lindo, ficou mutcho bom?!? Quanto ao 'lindo', taí a fota que não me deixa mentir. E quanto ao 'mutcho bom', pode perguntar para a boca-boa da Gigi! Rsrs...
Aí vai a receitinha. É facinha-facinha. Sim, porque eu arrisco... mas nem tanto!
Arrisca aí vc também!
INGREDIENTES
1 xic. Açúcar
1 xic. Margarina/ Manteiga
2 gemas
2 bananas amassadas
1 ptd. cravo em pó (esse foi por minha conta!)
1 clh. chá canela em pó
1 clh. chá gengibre em pó
2 xic. farinha de trigo
1 xic. nozes/ castanhas picadas grosseiramente
2 claras em neve
1 clh. sp. fermento em pó
PREPARO
Pré-aqueça o forno em temperatura média. Unte, com manteiga, uma forma de bolo inglês e reserve. Bata as claras em neve e tbm reserve.
Bata na batedeira a manteiga e o açúcar até ficar um creme branquinho. Acrescente as gemas, uma da cada vez, e bata até o creme ficar clarinho de novo.
Acrescente as bananas, os temperos e (aos poucos) a farinha. Bata mais um pouquinho e deslique a batedeira.
Com um fouet, ou com uma colher de pau, misture as nozes e as claras em neve levemente, pra não perder o aerado. Por último acrescente o fermento.
Despeje a mistura na forma untada e leve ao forno. Asse por +/- 40min em forno médio-baixo. Ou até fazer o teste do palito e ele sair limpinho.
OBS.: 1. A receita original pede para misturar os ovos inteiros, mas como eu sou traumatizada com bolo solado, eu separei as claras e as bati em neve. Não custa nada, né?! 2. Como eu não tinha nem nozes, nem castanha, cloquei 1/2 xic. de aveia crocante. Não deixou nada a desejar! Pelo contrário!
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DOCE DE MANGA VERDE

Hum... Isso me traz 'doces' recordações de infância! Mamãe era mestre na arte desses doces. E como ela era naturalista, não abusava muito do açúcar.
Esse daí da fota é um dos que classifico na categoria dos 'perfeitos'. É o DOCE DE MANGA VERDE, criação de Grace, migaminha querida.
Por que 'perfeito'? Por que é azedinho, não é enjoado de doce e o melhor: é facim-facim de fazer.
Espia só...
INGREDIENTES
- 12 mangas tipo espada verdes
- 5 xícaras (chá) açúcar
- 1 colher (sopa) rasa de margarina/manteiga
- 1 pitada de sal
PREPARO
Descasque e corte as mangas. Coloque em uma panela funda e cubra com água. Leve ao fogo alto e deixe cozinhar por cerca de 20 minutos, ou até começar a desmanchar. Escorra e passe a massa numa peneira. Coloque a massa em uma panela alta e acrescente o açúcar, a margarina e o sal. Leve ao fogo alto, mexendo sempre com colher de pau até começar a ferver. Depois, abaixe o fogo e continue mexendo, por cerca de 30 minutos. Cuidado para não se queimar com os respingos!
O doce pode ter dois pontos. O ponto cremoso e o de corte. O ponto cremoso é conseguido após os 30 minutos depois da fervura. Para testar coloque um pouco em um pires e deixe esfriar, se criar uma nata por cima estará no ponto. Se desejar o doce no ponto de corte basta continuar mexendo até ele começar a soltar do fundo que nem brigadeiro. Coloque em um tabuleiro levemente untado e deixe esfriar para cortar.
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RATATOUILLE - A RECEITA
Facim-facim!! Espia só...
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PANCAKES

Como não tinha Claudio querido por perto pra por em ação a execução de meu desejo com sua expertise, tive que me virar! Mas gente, até que me saí bem por D+!!! Essa daí, ó... é a pancake feita por mim com a receitinha da Tatu, levemente adaptada para reduzir a quantidade (minha dieta agradece!) e devido à falta de alguns ingredientes.
Mas mesmo assim ficou bom, mutcho bom mesmo!!! Matei a minha vontade!
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CASADA COM UM PILÃO
Numa última tentativa de não deixar a chama se acabar de vez, resolvi pesquisar na net para ver se o achava a um precinho mais módico. Pra minha surpresa a busca resultou em inúmeros artigos e receitas sobre 'Molho Pesto', um dos meus molhos prediletos para massas. Nada curiosa que sou, lá fui eu garimpar o tema...
Para quem não sabe o Pesto é uma iguaria gastronômica italina, original da região da Ligúria (atual Gênova). Como mostra a origem da palavra 'pesto' - que vem de pestare (macerar, moer com pedras) – o molho original se faz moendo seus ingredientes em um pilão de mármore.
A documentação mais antiga que se tem do Pesto original vem do século 18, quando a receita aparece pela primeira vez nos escritos dos Irmãos Ratto - 'Cuciniera Genovese' - onde é descrito com um molho a ser 'utilizado com toda variedade de pasta'. Os Ligurianos têm uma devoção quase que religiosa para com o Pesto e seu principal ingrediente, o manjericão. Cada família tem lá sua receita preferida do famoso molho, mas todos não abrem mão de dois detalhes: o verdadeiro Pesto deve ser feito com manjericão fresco e macerado em pilão de mármore. Então, depois de descobrir tudo isso, minha paixão pelo pilão de mármore virou amor! E ele não me saiu mais da cabeça.
Quando eu já estava a pensar que essa união não ia se consumar, ganhei o dito de presente!
Neste domingo resolvi por a receita original genovesa à prova para acompanhar, não uma massa, mas uma carne assada. Resultado?? Perfeição à toda prova!
MOLHO PESTO
(Faz uma molheirinha cheia, e serviu 8 pessoas lá em casa)
2 dentes de alho fatiados
1/4 xic. de Pinolli (Mas tbm pode ser Castanha do Pará, de Caju, Amêndoas ou Nozes. No caso das duas últimas tire a pele para não amargar)
2 xic. de manjericão fresco
1/2 xic. azeite de oliva
extra-virgem (Gostando de azeite como eu gosto, pus mais um ‘cadim’.)
1/2 xic. de parmesão ralado (Nada de parmesão de 'saquinho', pelamordedeus!)
Sal e Pimenta do Reino à gosto (Prove o sal do queijo antes)
NO PILÃO: Triture primeiro o alho com a castanha (usei a de Caju) até virar uma pasta. Vá adicionando as folhas de manjericão aos poucos e continue macerando com amor. Não se assuste! Elas cabem no pilão sim. Vá adicionando colheradas do azeite à medida em que a pasta engrossar demais. Quando finalizar as folhas e a mistura já tiver adquirido a consistência de uma pasta de certa forma homogênea (parte do charme de se usar o pilão são os pedacinhos, aqui e ali). Acrescente o resto do azeite, o queijo e cheque o tempero.
NO PROCESSADOR: Coloque o alho, a castanha, o manjericão e metade do azeite no processador. Processe no pulsar por alguns segundos até obter uma pasta levemente homogênea. Raspe a mistura que grudou nas paredes, acrescente o restante do azeite e processe novamente por segundinhos. Coloque a mistura numa tigela, acrescente o queijo e acerte o tempero a gosto.
O Pesto fica melhor quando feito e servido no mesmo dia, mas vc pode fazê-lo com antecedência de alguns dias e mantê-lo na geladeira desde que vc o cubra com uma fina camada de azeite.
Ele acompanha bem assados (eu sou prova disso!), deve ficar uma delícia servido com pães e torradas e, óbvio, como molho de massas. Neste caso, acrescente ao molho um concha rasa da água de cozimento da massa. Mas, cuidado com o sal!.